Sempre quando assisto a filmes clássicos a mesma pergunta me domina: onde nos perdemos no caminho?
Vejo aquelas produções toscas, com recursos técnicos limitadíssimos, com atuações amadorísticas, às vezes mudos, às vezes com imagens desgastadas por causa do tempo, e me surpreendo com a capacidade artística daqueles desbravadores do cinema.
Eiseinstein é um dos pais da arte cinematográfica, ao lado de mestres como Murnau, Fritz Lang, Chaplin, Wiene, Buñuel, ou Griffith.
Assistir a "O Encouraçado Potemkin" é um show de edição (incrivelmente tão ágil quanto dum filme de ação contemporâneo), de fotografia e de criatividade.
Além disto, apesar das críticas feitas ao realismo soviético, é muito interessante vislumbrar um pouco do clima de insatisfação que havia na Rússia pré-revolucionária, quando até mesmo uma sopa feita com carne estragada era capaz de atiçar os ânimos e instigar um motim.
Por fim, não é qualquer um que pode ter a trilha sonora inteira composta por Shostakovich!
Vejo aquelas produções toscas, com recursos técnicos limitadíssimos, com atuações amadorísticas, às vezes mudos, às vezes com imagens desgastadas por causa do tempo, e me surpreendo com a capacidade artística daqueles desbravadores do cinema.
Eiseinstein é um dos pais da arte cinematográfica, ao lado de mestres como Murnau, Fritz Lang, Chaplin, Wiene, Buñuel, ou Griffith.
Assistir a "O Encouraçado Potemkin" é um show de edição (incrivelmente tão ágil quanto dum filme de ação contemporâneo), de fotografia e de criatividade.
Além disto, apesar das críticas feitas ao realismo soviético, é muito interessante vislumbrar um pouco do clima de insatisfação que havia na Rússia pré-revolucionária, quando até mesmo uma sopa feita com carne estragada era capaz de atiçar os ânimos e instigar um motim.
Por fim, não é qualquer um que pode ter a trilha sonora inteira composta por Shostakovich!